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S.E. Embaixador Francisco José da Cruz destacou o papel das operações de manutenção da paz da ONU como um instrumento fundamental para promover a paz e a segurança

S.E. Embaixador Francisco José da Cruz destacou o papel das operações de manutenção da paz da ONU como um instrumento fundamental para promover a paz e a segurança

  • 9 de novembro de 2024
MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA  DE ANGOLA JUNTO  DAS NAÇÕES UNIDAS 

NOTA DE IMPRENSA



O Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, S.E. Embaixador Francisco José da Cruz, destacou, esta quinta-feira , 07 de  Novembro, na sede da organização, o papel das operações de manutenção da paz da ONU como um instrumento fundamental para promover a paz e a segurança no mundo.

Intervindo na reunião plenária da 4ª Comissão da Assembleia Geral da ONU, dedicada à “Revisão Abrangente de Toda a Questão das Operações de Paz em Todos os Tempos”,  realçou  que as operações de manutenção da paz constituem  uma das principais actividades e instrumentos de política externa implementados pela comunidade internacional.

Defendeu o apoio necessário a este importante  mecanismo, incluindo capacidades financeiras, humanas e logísticas, bem como capacidades militares e civis para enfrentar os novos e emergentes desafios globais.

O diplomata argumentou que na acção 21ª do Pacto do Futuro, adoptada em Setembro, os líderes mundiais reiteraram o seu compromisso de adaptar as operações de paz para melhor responder às novas realidades existentes, que se tornam cada vez mais complexas e imprevisíveis.

Para S.E. Embaixador Francisco José da Cruz, melhorar a eficácia das mperações de manutenção da paz é uma componente chave para construir operações de manutenção da paz mais modernas e ágeis.

“Isto exige um compromisso conjunto contínuo de todas as partes interessadas para melhorar as suas capacidades no terreno, bem como a eficácia da implantação”, frisou.

O diplomata manifestou preocupação com as ameaças contra as forças de manutenção da paz devido à propagação de desinformação, notícias falsas  e discurso de ódio, tendo em conta que, em muitas situações, são destacadas em ambientes políticos e de segurança complexos e em deterioração.

Para contraiar  esta narrativa negativa, apelou à   implementação de uma comunicação estratégica para melhor informar a população sobre o verdadeiro papel da ONU das Forças de Manutenção da Paz.

Considerou necessária  a assistência  de saúde mental antes, durante e depois dos destacamentos, ao mesmo tempo que se aplica a política de tolerância zero à exploração e ao abuso sexual, garantindo que os infratores sejam responsabilizados  e não elegíveis para futuros destacamentos . 

Avançou que as Operações de Manutenção da Paz da ONU são um instrumento essencial para proteger os civis em situações de conflito e promover activamente estratégias de paz e segurança a longo prazo, porém, notou que o apoio internacional a estas está a diminuir, exigindo que se adaptem urgentemente a estas dinâmicas diplomáticas e de segurança em evolução, a fim de poderem cumprir eficazmente os seus mandatos.

O Representante Permanente de Angola na ONU  lembrou que África acolhe a maior parte das operações de manutenção da paz no mundo para responder às suas questões de paz e segurança existentes e emergentes, mas debate-se com recursos financeiros limitados. 

“Agora, mais do que nunca, temos de melhorar a previsibilidade, a sustentabilidade e a flexibilidade do financiamento das Operações de Apoio à Paz lideradas pela União Africana, autorizadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e sob a autoridade do Conselho, em conformidade com o Capítulo VIII da Carta”, ressaltou.

Sublinhou que a adopção da resolução 2719 do CSNU em Dezembro de 2023, constitui um marco importante na parceria Nações Unidas-União Africana em matéria de paz e segurança, uma vez que fornece o quadro para um financiamento adequado, previsível e sustentável às Operações de Apoio à Paz lideradas pela UA.

Serviços de Comunicação Institucional e Imprensa da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, aos 08 de Novembro de 2024.







 
 

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